29 de mar. de 2011

Calendario dos eventos de bike no Rio de Janeiro

FECIERJ - Federação de Ciclismo do Estado do Rio de Janeiro

28 de mar. de 2011

Tipos Básicos de Bicicletas




Estas são algumas das bicicletas que um iniciante pode ter e pedalar a vontade desde sua infância até aguentar, pois quem começa não larga.


















Urbana
Normalmente fabricadas com rodas 700 ou aro 27, que são mais confortáveis que as de aro 26. A geometria é voltada para o conforto e a estabilidade, normalmente mantendo uma posição do ciclista mais em pé, o que diminui a facilidade de manter alta velocidade e vencer subidas. Podem ter paralamas, bagageiro, farol, lanterna...














Urbana feminina 
Bicicleta urbana com desenho de quadro específico para as mulheres. 
Alguns modelos são também são montados com rodas 26 polegadas. 
Normalmente são equipadas com farol, lanterna, bagageiro e buzina













Urbana simples 
Uma tendência atual 
Bicicleta simples, sem marchas (single speed), quadro de aço e rodas 700 
Leves e rápidas para uso na cidade 
Existem também as versões femininas.













Dobráveis 
Bicicleta para uso na cidade. As rodas tem 20 polegadas, menores que as rodas das bicicletas mais tradicionais. Confortáveis e ágeis no uso urbano. São leves e práticas e quando dobradas são fáceis de carregar. Geralmente são vendidas com a bolsa de transporte.













Mountain Bike com suspensão dianteira 
Fabricadas para uso na terra, podem ser pedaladas em qualquer terreno e em qualquer condição. Normalmente são montadas com aro 26", mas atualmente existem modelos com aro 29". Utilizam pneus específicos para as condições do terreno. O mercado oferece desde os modelos mais simples, nível amador, até modelos muito sofisticados, nível profissional.




Mountain Bike com suspensão dianteira e traseira 
Existem vários modelos de Mountain Bikes full system. Fabricadas para o uso em terra, vão desde as desenvolvidas para maratonas (mais leves) às de utilização extrema (mais pesadas). Atualmente existem as versões 26" e as 29". Quanto ao mercado, segue o mesmo critério da descrição acima.














Speed, bicicleta de corrida, bicicleta de estrada 
Aro 700. Bicicletas específicas para uso em asfalto, de preferência em estrada. As rodas são leves, com pneus finos e com pressão muito alta. Tem pouca aderência ao solo, o que requer técnica e prática. Aceleram rápido, mantêm com certa facilidade velocidades altas. Não recomendável para ciclistas iniciantes, uso urbano ou piso escorregadio. 
Existem as versões especialmente desenvolvidas para as mulheres.




BMX, cross e afins 
Aro 20 ou 24. A grosso modo - são bicicletas para crianças e adolescentes, para fazer tudo, de brincadeiras à competição. É o melhor início que uma criança pode ter no ciclismo. É exatamente como o kart para o automobilismo.













Bicicleta infantil 
Aro 20", 10" (foto) ou menor. A questão da qualidade aqui passa por fazer uma criança feliz. Quando comprar pense na criança, não na sua carteira. Compre qualidade, evite besteiras, enfeites, cestinhas, muitas marchas, suspensão, etc... O que interessa é que a criança tenha facilidade na condução da bicicleta. Um ótimo teste é a criança ser capaz de acionar com facilidade os freios e se eles freiam de fato. Na foto, modelo especial sem pedivelas e pedais. Ideal para o início da criança com a bicicleta.

Mountain bike para iniciantes

Um novato em mountain bike pode se sentir totalmente perdido quando introduzido aos tipos de bicicletas, noções básicas de manutenção, e todas as dificuldades ao andar nas trilhas!
No entanto, a introdução de algumas habilidades básicas pode rapidamente dar a um iniciante em mountain bike a capacidade para começar a desfrutar do esporte, e para enfrentar os obstáculos com confiança. Ele não tem que levar anos para chegar a este ponto!
O primeiro e mais importante passo no ciclismo de montanha iniciante é se certificar que você tem está equipado com um bom capacete. Nenhum ciclista, novato ou não, deve sempre estar na estrada, sem essa peça essencial do equipamento. Comprar o melhor que você pode pagar – sua vida pode depender dela!
Quando você está aprendendo as rotas, como um novato mountain bike, não se atreva sem conhecer. Os mais confiantes são também os mais propensos a fazer contato com a estrada em algum ponto! Proteja suas mãos com um bom par de luvas. Esta será também mais confortável do que segurar o guidão com as mãos.
Para um iniciante mountain bike, short de Lycra para ciclismo ainda é uma boa opção, especialmente se você estiver planejando uma longa viagem. Bermuda acolchoada mountain bike é outra boa opção, ganhando na popularidade. É uma questão de escolha pessoal. Tente ambos, e decida qual você prefere.
Os pedais sem clip (clipless) requerem sapatos especiais (sapatilhas), projetados para o grampo (taco da sapatilha encaixa no grampo). Um bom par de óculos de sol ajudam a proteger os olhos do novato mountain bike de insetos voadores e outros objetos estranhos! Também verifique se você tem uma garrafa de água cheia, e algo para comer.
O começo da prática de mountain biking pode ser assustador, mas se você entrar em contato com pessoal qualificado em uma loja especializada, conversar com ciclistas experientes, e fazer algumas leituras, em breve você vai pegar o jeito. Para comprar uma bicicleta adequada para um iniciante mountain bike, encontre alguém em quem você pode confiar para lhe dar os melhores conselhos. Seu orçamento, e o terreno em que você vai usar sua bicicleta, irá determinar a sua escolha. Escolher suspensão total (full suspension), se possível. Certifique-se que o selim é ajustado de acordo com sua altura.
Uma longa lista de acessórios está disponível. Nem todas essas são necessárias para iniciantes MTB! Use seu bom senso, e compre de acordo com suas necessidades. Um must-have (itens que você deve ter) é um jogo de reparo para o uso na trilha. Este irá conter as informações básicas para a fixação de um parafuso, e uma ferramenta multi-consertos de bicicleta.
Como um novato mountain bike, você tem que ter ouvido treinado para obter dicas valiosas de ciclistas experientes, que sabem como cuidar de pequenos contratempos.
Certifique-se que a loja onde você comprar sua bicicleta, oferece serviço de reparo. Faça uma nota da assessoria de manutenção, tais como os cabos e peças que devem ser limpados e relubrificados. Como um novato mountain bike, um bom hábito de se ter, é lavar a sua bicicleta logo depois de qualquer passeio em trilhas na terra. Algumas coisas pegajosas tornam-se parte permanente da relação de tração da bicicleta, se você não fizer isso!
As habilidades do ciclista de montanha iniciante vêm rapidamente quando o mesmo se dedica a fazer progressos básicos e progressivos, como conhecer seus pedais. A prática em breve dá a ele a confiança necessária para se sentir relaxado enquanto pedala. Lembre-se que o peso do corpo deve ser a traseira da bicicleta em uma descida íngreme.
A mudança de marcha é uma importante habilidade que o novato deve dominar na mountain bike. Mudar a marcha irá ajudá-lo a subir um morro, mas você precisa de mudança de marcha antes de realmente chegar ao morro. É uma questão de tempo, que passará a ser uma segunda natureza, com experiência.
Para parar a sua bicicleta, use proporcionalemnte o freio dianteiro e o traseiro, mas dê mais ênfase ao traseito. Use uma série de rápidas, pequenas ações de micro-frenagem chamadas de “franjas”. Se você sentir que seus freios estão ficando menos eficazes, um problema comum é o resíduo de frenagem em suas rodas (aros). É fácil de corrigir este problema, limpando as bordas dos aros com uma flanela seca.
Como um novato mountain bike, você vai descobrir que aprender técnicas especializadas é uma confiança do construtor. Aperfeiçoando seu pulo do coelho, irá ajudá-lo a superar todos os obstáculos, e vai impressionar seus companheiros!
Tenha em mente que um erro comum de iniciantes que praticam mountain biking, está em tentar se evitar um obstáculo. Este é o caminho mais seguro para um acidente! Tenha sempre foco em onde você quer ir, não no próprio obstáculo.
Mais importante ainda, aprender a relaxar e desfrutar. Quando terminar esse passeio na sua primeira trilha, você vai esquecer tudo sobre o trabalho duro que a precedeu. Sua vida como um profissional, é apenas do outro lado da esquina! Logo você vai deixar de ser um novato mountain bike, mas um conselheiro para outros novatos.
Um novato em mountain bike pode se sentir totalmente perdido quando introduzido aos tipos de bicicletas, noções básicas de manutenção, e todas as dificuldades ao andar nas trilhas!
No entanto, a introdução de algumas habilidades básicas pode rapidamente dar a um iniciante em mountain bike a capacidade para começar a desfrutar do esporte, e para enfrentar os obstáculos com confiança. Ele não tem que levar anos para chegar a este ponto!
O primeiro e mais importante passo no ciclismo de montanha iniciante é se certificar que você tem está equipado com um bom capacete. Nenhum ciclista, novato ou não, deve sempre estar na estrada, sem essa peça essencial do equipamento. Comprar o melhor que você pode pagar – sua vida pode depender dela!
Quando você está aprendendo as rotas, como um novato mountain bike, não se atreva sem conhecer. Os mais confiantes são também os mais propensos a fazer contato com a estrada em algum ponto! Proteja suas mãos com um bom par de luvas. Esta será também mais confortável do que segurar o guidão com as mãos.
Para um iniciante mountain bike, short de Lycra para ciclismo ainda é uma boa opção, especialmente se você estiver planejando uma longa viagem. Bermuda acolchoada mountain bike é outra boa opção, ganhando na popularidade. É uma questão de escolha pessoal. Tente ambos, e decida qual você prefere.
Os pedais sem clip (clipless) requerem sapatos especiais (sapatilhas), projetados para o grampo (taco da sapatilha encaixa no grampo). Um bom par de óculos de sol ajudam a proteger os olhos do novato mountain bike de insetos voadores e outros objetos estranhos! Também verifique se você tem uma garrafa de água cheia, e algo para comer.
O começo da prática de mountain biking pode ser assustador, mas se você entrar em contato com pessoal qualificado em uma loja especializada, conversar com ciclistas experientes, e fazer algumas leituras, em breve você vai pegar o jeito. Para comprar uma bicicleta adequada para um iniciante mountain bike, encontre alguém em quem você pode confiar para lhe dar os melhores conselhos. Seu orçamento, e o terreno em que você vai usar sua bicicleta, irá determinar a sua escolha. Escolher suspensão total (full suspension), se possível. Certifique-se que o selim é ajustado de acordo com sua altura.
Uma longa lista de acessórios está disponível. Nem todas essas são necessárias para iniciantes MTB! Use seu bom senso, e compre de acordo com suas necessidades. Um must-have (itens que você deve ter) é um jogo de reparo para o uso na trilha. Este irá conter as informações básicas para a fixação de um parafuso, e uma ferramenta multi-consertos de bicicleta.
Como um novato mountain bike, você tem que ter ouvido treinado para obter dicas valiosas de ciclistas experientes, que sabem como cuidar de pequenos contratempos.
Certifique-se que a loja onde você comprar sua bicicleta, oferece serviço de reparo. Faça uma nota da assessoria de manutenção, tais como os cabos e peças que devem ser limpados e relubrificados. Como um novato mountain bike, um bom hábito de se ter, é lavar a sua bicicleta logo depois de qualquer passeio em trilhas na terra. Algumas coisas pegajosas tornam-se parte permanente da relação de tração da bicicleta, se você não fizer isso!
As habilidades do ciclista de montanha iniciante vêm rapidamente quando o mesmo se dedica a fazer progressos básicos e progressivos, como conhecer seus pedais. A prática em breve dá a ele a confiança necessária para se sentir relaxado enquanto pedala. Lembre-se que o peso do corpo deve ser a traseira da bicicleta em uma descida íngreme.
A mudança de marcha é uma importante habilidade que o novato deve dominar na mountain bike. Mudar a marcha irá ajudá-lo a subir um morro, mas você precisa de mudança de marcha antes de realmente chegar ao morro. É uma questão de tempo, que passará a ser uma segunda natureza, com experiência.
Para parar a sua bicicleta, use proporcionalemnte o freio dianteiro e o traseiro, mas dê mais ênfase ao traseito. Use uma série de rápidas, pequenas ações de micro-frenagem chamadas de “franjas”. Se você sentir que seus freios estão ficando menos eficazes, um problema comum é o resíduo de frenagem em suas rodas (aros). É fácil de corrigir este problema, limpando as bordas dos aros com uma flanela seca.
Como um novato mountain bike, você vai descobrir que aprender técnicas especializadas é uma confiança do construtor. Aperfeiçoando seu pulo do coelho, irá ajudá-lo a superar todos os obstáculos, e vai impressionar seus companheiros!
Tenha em mente que um erro comum de iniciantes que praticam mountain biking, está em tentar se evitar um obstáculo. Este é o caminho mais seguro para um acidente! Tenha sempre foco em onde você quer ir, não no próprio obstáculo.
Mais importante ainda, aprender a relaxar e desfrutar. Quando terminar esse passeio na sua primeira trilha, você vai esquecer tudo sobre o trabalho duro que a precedeu. Sua vida como um profissional, é apenas do outro lado da esquina! Logo você vai deixar de ser um novato mountain bike, mas um conselheiro para outros novatos.

Mitos e Paradigmas do Mountain Bike


Mitos e Paradigmas do Mountain Bike
Marcelo Rocha

           Das diversas modalidades do ciclismo, o Mountain Bike é disparada a mais praticada. Assim como as outras modalidades o Mountain Bike possue suas peculiaridades e muitas afirmações baseadas no senso comum. Nesse artigo veremos algumas destas afirmações e as devidas considerações a respeito.

           - O selim em uma bike de Mountain Bike deve estar sempre baixo para contribuir com a técnica do atleta na descida.

           - No tempo total de uma trilha, calcule quanto tempo o ciclista fica fora do selim, e quanto tempo ele está sentado fazendo força. Será que é melhor ajustar o selim para a eventualidade, ou para a posição mais utilizada? Respeitando a angulação de flexão dos joelhos no ponto baixo da pedalada que segundo a literatura é de 25-35 graus (30-4o graus para análise dinâmica), o mais indicado pro Mountain Bike é deixar o selim mais baixo até próximo do ângulo máximo de flexão; contribuindo assim para não elevar em demasiado o centro de gravidade do ciclista, já que a bike de Mountain Bike tem a caixa de centro mais alta do que as outras bikes. Então o correto é medir pelo ângulo dos joelhos, considerando características importantes do ciclista como: flexibilidade e cadência de pedaladas.

          - O selim do Mountain Bike deve ser mais estreito para favorecer a técnica.

          - Ora, cada ciclista tem o quadril de uma largura e anda com o tronco em uma determinada angulação em relação ao solo e deve utilizar um selim suficientemente largo para apoiar os ísquios (ossos do quadril), evitando assim problemas na região do períneo.

         - Todos no Mountain Bike podem utilizar pedivelas 175mm.

         - Será que as empresas do setor que investem milhões em pesquisas e levantamento antropométrico de populações estão erradas fabricando 3 ou 4 tamanhos de pedivelas para o Mountain Bike desperdiçando tempo e dinheiro? Para cada faixa de altura de pernas existe uma proposta de tamanho de pedivelas que fique proporcional às pernas do ciclista e ao tamanho do quadro. A priore, quadros até 16” têm pedivelas 170mm, 17” até 19” 175mm e acima de 20” 180mm.

         A altura da espiga deve ficar em tal altura?!

        - Para obter a altura perfeita da espiga, leva-se em consideração a flexibilidade do ciclista e a angulação do tronco em relação à horizontal que no Mountain Bike fica numa faixa de 45-55 graus; garantindo assim boa distribuição de peso sobre a bike e boa dirigibilidade.
      Esses são só alguns dos mitos e paradigmas do Mountain Bike. Lembrem que a ciência nesse setor, ao contrário do que muitos imaginam vem se desenvolvendo em uma velocidade fenomenal. Isso faz com que o esporte se desenvolva e que seus praticantes tenham maior segurança na obtenção e utilização de seus equipamentos.

Marcelo Rocha

Marcelo Rocha

Marcelo Rocha

Suspensão eletrônica

Suspensão eletrônica

Após cinco longos anos de pesquisa, finalmente a Cannondale revelou o protótipo do novo sistema de suspensão eletrônica que será empregado na consagrada família de suspensões Lefty, aquelas que só têm a perna esquerda.
A Simon, como já é chamada, utiliza um microprocessador capaz de mudar o funcionamento do garfo de totalmente aberto para totalmente travado em apenas seis milisegundos. O garfo tem um curso total de até 130mm.
Mas a grande novidade é que o sistema eletrônico permite ao biker personalizar a suspensão como nunca antes. Uma centralina eletrônica fixada sobre a mesa é o cérebro da suspensão. O biker insere seus dados pessoais, como peso e preferências de pilotagem, e escolhe entre cinco modos de funcionamento distintos: Cross Country, All Mountain, Downhill, Controle de Curso (usado para as subidas) e Travado. Uma alavanca instalada na manopla esquerda comanda todo o sistema.
Ao chegar na trilha, um sensor óptico rastreia o funcionamento da suspensão e um acelerômetro detecta os impactos recebidos pela roda dianteira. Toda vez que um impacto é recebido, o mecanismo de amortecimento é instantaneamente ajustado de acordo com o modo selecionado pelo piloto.
O microprocessador comanda um motor linear de altíssima velocidade que opera um pequeno pino que abre ou fecha um orifício por onde passa o óleo. Esse mecanismo é capaz de atuar até 500 vezes por segundo.
Uma bateria de íons de lítio recarregável alimenta o sistema. O protótipo completo pesa cerca de 1,8 kg, ou seja, é cerca de 450 gramas mais pesado que uma Lefty top de linha. A duração anunciada da bateria é de oito horas, mas esse tempo varia bastante em função do piso.
O novo produto ainda não tem data e nem preço para chegar ao mercado. O sistema poderá, inclusive, chegar aos amortecedores traseiros que equipam modelos da marca.
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Tamanho ideal de quadro – Parte III

Marcelo Rocha

       Se no ciclismo de estrada ficou mais difícil a escolha correta do quadro, no mountain bike não é diferente. A diferença existente entre os fabricantes com relação ao comprimento dos quadros, é um tanto quanto preocupante no mountain bike. É muito difícil que um “biker” consiga ter sempre o mesmo tamanho (número em polegadas) de quadro entre os fabricantes...???? É isso mesmo, para termos idéia da discrepância existente entre os fabricantes vejam alguns exemplos (peço licença para utilizar alguns modelos e fabricantes): um quadro Specialized M4 17” tem 58.5cm de comprimento; um Vicini 17” 56cm; um Giant XTC 1 16” tem 57cm de comprimento; já uma Scott Scale “M” tem 58cm de comprimento; uma Outland 17” da Fuji possui 56.6cm de comprimento, e por aí vai.

     Caímos no mesmo raciocínio sobre a importância do comprimento dos quadros; a partir do momento em que o “biker” define a faixa de comprimento do seu quadro (por meio de cálculo, de preferência com alguém especializado), é muito importante que na aquisição do mesmo, seja por algum instante “desconsiderada” a altura ou o número do quadro, e feita uma análise de sua geometria e principalmente de seu comprimento, visto que essa medida tem muita variação entre os fabricantes. E é exatamente o comprimento do quadro que define a sua perfeita utilização, mais ainda no mountain bike onde 98% dos fabricantes têm o quadro “sloping” (tubo superior oblíquo), o que torna a altura ainda menos importante; a despeito do que vem sendo “palpitado” e indicado há décadas, de que o quadro perfeito é aquele só com a altura certa. E não só isso: a variedade de terrenos encontrada no mountain bike em um curto espaço de tempo, exige que a bicicleta tenha excelente dirigibilidade (boa distribuição de peso do “biker”por sobre a bike); o que só é realmente alcançado quando o comprimento da bicicleta está correto.

E não pensem que alterar em demasiado o tamanho da mesa de sua bicicleta irá resolver um problema de comprimento, porque em geral não resolve.

Tamanho ideal de quadro – parte II

Marcelo Rocha
     
    Será que dois indivíduos, um com 176 cm de altura e outro com 181 cm de altura, porém com a mesma altura de cavalo (entre - pernas) devem utilizar o mesmo quadro? Voltando a essa questão, na verdade dois indivíduos com tamanho de tronco parecido e altura de entre - pernas diferente é que podem utilizar o mesmo quadro, claro que cada um com uma altura de selim.
 
      Então, pensando dessa forma outra relação se torna muito importante para o perfeito ajuste da bicicleta: a altura da espiga do garfo. Quando pensamos em que altura a espiga do garfo deve ficar, devemos primeiro ter total certeza de que a altura de selim utilizada está correta, já que o correto desnível criado entre o selim e a direção da bicicleta é muito importante para conseguirmos um bom posicionamento. Então, aí vão mais dicas: deixem a espiga o mais perto possível do tamanho original até que um profissional de sua confiança faça o ajuste de sua bike. Não compare o tamanho da espiga de sua bike com de outros ciclistas, não existe uma regra que defina isso, o nível de flexibilidade do indivíduo, o tamanho dos braços, bem como a utilização da bicicleta e o tipo de bicicleta (ciclo turismo, mountain, contra-relógio, estrada... etc.), têm muita influência na altura da espiga. Para que você realmente possa utilizar um tamanho correto de avanço (mesa ou canote de guidão), a espiga deve ter altura adequada já que esse conjunto pode definir o alcance da direção da bicicleta e a correta distribuição de peso na frente da bike.

Qual o tamanho de quadro ideal?

Marcelo Rocha
Uma pergunta muito comum no meio do ciclismo e que na verdade é um tanto quanto complexa de ser respondida. Por muito tempo são utilizadas fórmulas e protocolos para cálculo de quadro e pedivelas, bem como para predizer a melhor geometria para cada ciclista. Um dos cálculos mais utilizados e que normalmente é atribuído a um renomado Diretor Esportivo do Ciclismo Profissional chamado Cyrille Guimard, consiste em multiplicar a altura do entre-pernas (cavalo) do ciclista por 0.65 e então teremos altura de centro a centro do quadro ideal para esse ciclista. Pois bem, aqui temos algumas observações. Primeiro: se você erra em 1 ou 1,5 cm a medida do seu cavalo, já é o bastante para modificar em uma numeração o seu quadro, para cima ou para baixo. Segundo: será que dois indivíduos, um com 176 cm de altura e outro com 181 cm de altura, porém com a mesma altura de cavalo devem utilizar o mesmo quadro? Parece estranho porque eles terão tamanho de tronco bem diferentes e uma distribuição de peso bem diferente no tubo horizontal (top tube) da bike. E por último: o atual aumento na comercialização de produtos de ciclismo e quadros de ciclismo, fez com os fabricantes tomassem algumas medidas principalmente em relação ao formato das bikes; hoje em dia é muito difícil que uma bicicleta tenha realmente a altura ou comprimento descrito por seu fabricante à primeira vista.

O que ocorre é que duas correlações se tornaram muito comuns nas medidas e geometria de quadros, altura “virtual” e comprimento “efetivo”. ???

É isso mesmo, por conta de uma maior utilização de top tubes oblíquos esses dois termos passam a se incorporar ao nosso vocabulário. Veja o exemplo:


Pelo fabricante ele descreve o seguinte: sendo um quadro tamanho 51 cm, ele diz que: A2 – tem 45.7cm A1 tem – 51.7cm Btem 53 cm de comprimento e B1 tem 51.6 cm de comprimento. Ora, onde estão o 51 cm? Pois é, isso é altura virtual e o Bmostrado na figura é o comprimento efetivo.

Portanto, tome cada vez mais cuidado na compra e escolha do tamanho dos quadros; e aí vai uma dica: preocupem-se mais com o comprimento dos quadros do que com a altura, um comprimento correto fará com que você distribua corretamente o seu peso sobre a bicicleta e permita uma postura mais anatômica. E sempre que for medir um comprimento de um quadro, faça a medida na horizontal desconsiderando a inclinação do tubo.

Riscos no pelotão

por Marcelo Rocha
Um fato um tanto quanto curioso é a contradição criada pelas atitudes daqueles ciclistas que estão sempre a postos na hora de brigar com os motoristas, seja na televisão, no rádio ou em qualquer meio de comunicação disponível, mas que no momento em que estão entre outros da mesma “classe” por assim dizer, não demonstram nenhum comprometimento com o bem-estar alheio e não respeitam regras e os ciclistas mais experientes.
Ora, é muito fácil sempre cobrar direitos e deveres dos outros em relação a você e sua classe, mas e suas obrigações? E sua conduta será digna de tal contrapartida?
Um excelente treino e talvez a melhor forma de alavancar o nível do ciclismo brasiliense é o Pelotão do Lago, por conta da regularidade com que acontece; diferente das provas de nosso calendário que estão escassas. Para alguns, uma oportunidade de testar sua condição física, para outros hora de mostrar um “jogo” de equipe e para outros apenas uma oportunidade de pedalar em grupo e quem sabe aprender um pouco mais.
Não importando o objetivo de cada um, sabemos que no Pelotão do Lago Sul estão desde atletas profissionais, até pais de família que acabam o treino e voltam às suas casas para passar o resto do fim de semana com seus familiares.
Se todos não estiverem conscientes de que assim como os carros seguem sinalização e regras no trânsito, os ciclistas e suas bicicletas também devem seguir, nós ciclistas correremos sérios riscos ao participar do Pelotão.
Portanto, vamos tentar minimizar os riscos e eliminar as atitudes anti-desportivas como:
  • avançar um sinal vermelho
  • andar na faixa da esquerda
  • não avisar sobre perigos no asfalto
  • utilizar MP3
  • andar no “clip” no meio do pelotão
  • etc.
É claro que os riscos existem. Porém, não vamos aumentar a probabilidade de acidentes porque ali está em jogo não só o ciclismo, mas a vida e a integridade física de todos.

Componentes da bicicleta

Por Marcelo Rocha
Muito mais do que componentes da bicicleta, peças como: canote de selim, selim, mesa ou avanço, rodas, garfo e guidão tornam-se materiais de apreciação pelos apaixonados nas “magrelas”. Fora a parte vamos dizer mecânica, composta pelos câmbios e engrenagens. Pois bem, a troca de alguns componentes é muito comum; às vezes pela estética, às vezes pela necessidade (tamanho ou ergonomia). Cada um tem seus motivos para as trocas, às vezes as trocas podem ser simplesmentepara nos fornecer ânimo para o treinamento.
Alguns cuidados no entanto devem ser tomados para que uma simples troca de peça não vire uma dor de cabeça, ou até mesmo para que não crie nenhum acidente. De todos os componentes citados acima dois em especial merecem mais atenção ao serem trocados: o garfo e o canote de selim. Vamos falar do menos para o mais importante.
A troca do canote de selim deve merecer atenção em relação ao seu recuo, ou do inglês o termo bastante comum set back. Se pararmos para perceber cada canote de selim possui uma curva característica próximo de onde é afixado o selim, ou em alguns casos “raros” esses canote são o que chamamos de zero grau; não possuem recuo. E é aí que devemos nos ater. Se você possui um quadro com um canote original e vai realizar a troca dele, procure o que mais se assemelha ao seu para que você não comprometa o projeto do seu quadro. Por exemplo: se você possuir um canote que de fábrica tem um grande recuo, ele tem um motivo para ter, e esse está relacionado ao projeto do quadro; então se você troca por um zero grau por exemplo, talvez em NENHUMA posição do carrinho (nem todo na frente ou todo para trás) o canote ofereça uma correta aplicação de força nos pedais, bem como conforto ao pedalar. Tomem cuidado.
E com o garfo não é diferente, cada garfo possui também uma característica bem próximo de onde colocamos a roda. Alguns têm uma curva e outros não (são retos). Então se sua bicicleta possui um garfo reto por exemplo, o primeiro critério de escolha para a troca será procurar por outro garfo reto. Se você coloca um garfo curvo em uma bicicleta que foi projetada para receber um garfo reto, além de causar estranheza ao “dirigir” sua bike, pois ela estará alguns centímetros mais comprida lá embaixo entre as rodas; você poderá sofrer um acidente já que o ângulo do “caximbo” do quadro (head tube,local onde o garfo é afixado no quadro), não terá uma pefeita correspondência com o ângulo do garfo; o que pode fragilizar o seu garfo. Insiram também esses critérios na troca desses componentes e tenham um bom pedal.

Subidas em bicicicletas de Contra-Relógio

(Oferecimento Studio BikeFitting)
Por Marcelo Rocha
Muitas vezes ficamos entre a cruz e a espada na escolha de uma bicicleta ideal para a modalidade que praticamos. As bicicletas de contra-relógio e triatlo possuem características próprias que as diferem das demais não só pelo design, mas também pela sua função. Nas subidas essas bicicletas têm uma ligeira perda de eficiência em relação às demais (dependendo da posição do ciclista) justamente por conta de seu projeto, mais especificamente o ângulo do tubo do selim.
Uma bicicleta de estrada possui em média um ângulo de tubo de selim com 73.5 graus, enquanto que uma bicicleta de triatlo ou “crono” tem de 78 a 75 graus. E qual a implicância dessa diferença nas subidas? Normalmente em uma subida longa e íngreme, na medida em que a intensidade da subida aumenta o ciclista de estrada se senta ligeiramente mais atrás do selim para aumentar a alavanca da pedalada e aumentar o trabalho dos glúteos; uma musculatura bastante forte e resistente. Notem que quando o atleta toma essa iniciativa ele diminui ainda mais o ângulo do tubo do selim (que é em média 73.5 graus, já é bem menor do que o de triatlo ou crono).
Pois bem, numa bicicleta de triatlo ou “crono” onde a posição de cruzeiro do atleta é o clip, quando em uma subida longa e íngreme ele sai do clip e coloca as mãos no guidão elevando assim o seu tronco. E é aí que mora o problema; quando o atleta toma essa iniciativa numa bicicleta com uma angulação muito alta no tubo selim (75-78 graus) por mais que ele sente mais atrás do selim, ele continuará em um ângulo muito alto dificultando o trabalho dos glúteos, perdendo eficiência. Imagine um pedaço de corda amarrado lá em cima em um osso próximo à base da coluna e a outra ponta lá embaixo na lateral do fêmur; quando o tronco fica muito em pé, essa “corda” folga e dificulta o seu trabalho, pois não tem uma tensão ideal. Esse é o glúteo: para que ele trabalhe bem, assim como todos os outros músculos, ele deve estar “pré-estirado”.
Então vai aí uma dica para que você que possui só a bicicleta de crono ou triatlo, e de vez em quando faz pedais com subidas: nas subidas em que for possível, continue no clip a maior parte do tempo para que você aproveite o trabalho dos glúteos. Essa dica serve principalmente aos triatletas que devem aprimorar sua pedalada ao máximo poupando a parte anterior da coxa (quadríceps), para que depois possam correr com eficiência.

Troque o carro pela bicicleta — REVISTA SAÚDE!

Troque o carro pela bicicleta — REVISTA SAÚDE!

27 de mar. de 2011

Jump Festival divulga programação em Jacareí

Disputas em voos de skate, BMX e FMX acontecem entre 31 de março e 3 de abril
Um dos maiores eventos de esportes radicais do Brasil está de volta a Jacareí a partir da próxima quinta-feira (31), pelo segundo ano, para celebrar o 359º aniversário da cidade. O Jump Festival (6ª edição) deverá reunir cerca de 200 atletas entre quatro modalidades amadoras e uma profissional – bike street AM (amador), skate street AM, bike vert AM, skate vert AM e FMX PRO (profissional). A organização do evento divulgou a programação (abaixo).


As disputas das cinco categorias acontecerão – a partir das 9h – com dois dias de treinos livres (31 de março e 1º de abril), um de eliminatórias (2 de abril) e a grande final será no domingo (3 de abril). Haverá competições de dois circuitos: o Brasileiro de FMX; e o Nacional de Bike e Skate, com disputas nas modalidades street e vertical.


A arena está sendo montada na av. Getúlio Vargas, em frente ao 41º BPM/I (Batalhão de Polícia Militar do Interior). A entrada para o evento será gratuita.


A competição, que é organizada pela Confederação Brasileira de Esportes Radicais (Cber) e conta com apoio da Prefeitura de Jacareí. A meta dos organizadores é reunir o excelente público da edição de 2010, quando cerca de 18 mil pessoas passaram pela arena.


As disputas de skate e BMX vertical e street, além do FMX, prometem manobras espetaculares e desafiadoras elevando o nível de adrenalina no Vale do Paraíba. As inscrições são gratuitas e limitadas, e podem ser feitas no próprio local do evento a partir das 9h de quinta-feira (31).


Oficial de FMX - O Jump Festival é o campeonato oficial do FMX (Freestyle Motocross, ou manobras acrobáticas) no Brasil. O primeiro campeonato de FMX disputado no país foi o Jogos Urbanos de 2003, no Parque das Bicicletas, em São Paulo.


Jump Festival (6ª edição)
Data: de 31 de março (quinta-feira) a 3 de abril (domingo, aniversário de Jacareí)
Horário: a partir das 9h
Local: av. Getúlio Vargas, em frente ao 41º BPM/I
Inscrições e entrada: gratuitas e limitadas, no próprio local.


Programação


Quinta-feira, 31 de março
10h00 às 13h00 - FMX - Treino
13h00 às 16h00 - BMX Street - Treino
13h00 às 16h00 - Skate Vert - Treino
16h00 às 18h00 - BMX Vert - Treino
16h00 às 18h00 - Skate Street - Treino


Sexta-feira, 1º de abril


10h00 às 13h00 - FMX - Treino
09h00 às 13h00 - Skate Street - Treino
13h00 às 16h00 - Skate Vert - Treino
13h00 às 17h00 - BMX Street - Treino
16h00 às 18h00 - BMX Vert - Treino




Sábado, 2 de abril


09h00 às 10h00 - FMX - Treino
10h00 às 13h00 - FMX - Classificatória e Best Whip
09h00 às 12h00 - Skate Street - Classificatória
10h00 às 12h00 - BMX Vert - Treino
12h00 às 13h00 - BMX Vert - Classificatória
12h00 às 13h00 - BMX Street - Treino
13h00 às 16h00 - BMX Street - Classificatória
13h00 às 16h00 - Skate Vert - Treino
16h00 às 18h00 - Skate Vert - Classificatória


Domingo, 3 de abril


08h00 às 09h00 - FMX - Treino
09h00 às 12h00 - FMX - Final
09h00 às 12h00 - Skate Street - Treino
12h00 às 13h00 - Skate Street - Final e Best Trick
12h00 às 13h00 - BMX Vert - Treino
13h00 às 14h00 - BMX Vert - Final e Best Trick
13h00 às 14h00 - BMX Street - Treino
14h00 às 15h00 - BMX Street - Final e Best Trick
14h00 às 15h00 - Skate Vert - Treino
15h00 às 16h00 - Skate Vert - Final e Best Trick. 

Prepare-se - Dia 03 de Abril - BIKE TOUR / 2011 - VASSOURAS/ RJ

A Maior Corrida de Mountain Bike do Estado do Rio de Janeiro.

O Bike Tour, a maior corrida de Mountain Bike XCM do Estado do Rio de Janeiro, que em 2010, reuniu 387 atletas de vários Estados Brasileiros sendo principalmente atletas do Sudeste, está com data marcada: Dia 03 de Abril de 2011.
Em seu quarto ano de evento os organizadores esperam bater o recorde de inscritos, recebendo competidores de vários Estados.
A prova tem se destacado pelo grande número de participantes, e por um percurso ímpar no mundo do Mountain Bike Maratona (XCM), pois mescla muitos tipos de terrenos e paisagens maravilhosas, além de muita Mata Atlântica em seus 50 km de extensão. Sendo percorrido por atletas do mais alto nível, do iniciante a cicloturistas que curtem ao máximo as trilhas.
A largada acontecerá no Centro da cidade, na Praça Barão do Campo Belo, as 9:30h, venha prestigiar e traga sua família.

Esporte Bike: Hoje

Esporte Bike: Hoje: "Boa Noite a todos. Com esta frase estou começando o meu Blog, mas como todo o começo não tenho muito a dizer. Mas com o tempo espero trazer..."

Hoje

Boa Noite a todos.

Com esta frase estou começando o meu Blog, mas como todo o começo não tenho muito a dizer.
Mas com o tempo espero trazer muitas noticias de passeios, Downhill, Eventos, etc..

Abraços..